A história do Patchwork
- Sylvia Dreher
- 25 de fev. de 2023
- 1 min de leitura
Os primeiros registros de técnicas semelhantes ao patchwork são do Egito Antigo, especificamente das roupas de faraós. Houve um longo caminho pelas mãos dos comerciantes, passando pelo Oriente e pela Alemanha até chegar a Inglaterra, onde começou a ser constantemente atrelado ao quilting, processo que une três camadas para formar tecidos acolchoados. Logo, eles chegaram a Itália e França, sendo bastante usados na Europa da Idade Média em faixas, bandeiras, coletes de guerra, panneauxs e roupas do clero.

A chegada nos Estados Unidos e no Canadá se deu lá pelo século 17. Foi quando o quilting e o patchwork passaram a ser encarados como um ofício popular, normalmente executado coletivamente por mulheres em encontros sociais para formar colchas de linho e lã. Como tecido e linha eram raridade na época, para além do valor artesanal da técnica e da cultura que girava em torno dela, todo esse trabalho estava bastante atrelado ao interesse de economizar.
Esse mesmo foco foi o que impulsionou o crescimento do patchwork no século 20 na produção de roupas. Em tempos de guerra e da Grande Depressão, a classe trabalhadora o utilizava tanto para criar novos itens, reaproveitando retalhos, quanto para tapar buracos e fazer remendos.
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